01.Outubro.2014
Hoje foi dia de passeio. Manhã banal. Parece que, quanto mais autónoma vou ficando, mais devagar passa o dia. Que estranho.
Tinha combinado na noite anterior ir passear com o mano - assim foi. Ele chegou do trabalho e eu já o esperava ansiosamente. Ia ver o mar e apanhar ar puro. Fomos até à Beira-rio. Ia um pouco receosa, pois foi a primeira caminha pós-queda. O receio ainda é muito, a confiança ainda é pouca! Deve ter sido o percurso mais longo e demorado que já fiz, uma vez que ainda ando super devagar - estilo apalpar terreno com os pés! Não caí!
A meta era a bela da relva, o obstáculo uma ponte. De longe já se via o rio, e à medida da aproximação, o ar purificava. Enchi os pulmões e expirei - QUE DELÍCIA! Sentámo-nos na relva e aproveitar o que Lisboa tem de melhor - a vista! Procurei alguma inspiração para a escrita, mas sem grande sucesso. Acho que absorvia toda a informação recebida, e por isso não estava muito concentrada! Entre a tranquilidade do mar, e os sons de comboio, aviões e carros pude sentir o que há muito não conseguia, AR PURO! É, geralmente, depois de grande sustos, que a pessoa percebe que o mínimo é tudo! Estava eu ali, sentada na relva, a ver o rio, e senti-me completa!
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