25.Agosto.2015
Infelizmente não escrevo quando quero ou me apetece. Embora este espaço seja livre de canones ou regras, gosto de ser algo coerente nos meus rascunhos. A vontade existe, mas sem criatividade, pouco me atrevo.
Há dias, e de hoje não passa, que ando para escrever sobre uma bonita aventura. Não minha, mas de um amigo, que eu acho que deve ser partilhada. E escrevo sobre isto porquê? Não fui com ele. Não a vivi com ele. Não vivi o que ele viveu. Mas apesar de isto tudo, consegui entrar na brecha que ele construiu entre a viagem e as pessoas que cá deixou.
É tão bom quando se cruzam pessoas bonitas na nossa vida. Melhor ainda, quando se tornam nossas amigas. Hoje dedico esta publicação ao meu amigo Sílvio. Amigo. Sim. Com A grande. Não consigo imaginá-lo de outra forma porque gosto desde miúdo inexplicavelmente. Sinto uma enorme admiração, e gosto dele tão genuinamente que o considero um pequeno-grande amigo. (Pequeno só por ser mais novo), porque de facto, o adjectivo que melhor o caracteriza é: GIGANTE!
O Sílvio tornou-se uma inspiração. Com ele, e ele saberá depois de me ler, aprendi a acreditar que realmente é possível. E um abraço a este rapaz recarrega-nos forças para tanto tempo! «Sílvio, no nosso próximo abraço entraremos em apeneia!» Um mês e tanto longe, é demais.
O Sílvio propôs-se a uma aventura que se calhar muitos gostariam de viver - eu gostava - mas que nem todos se predispõem a abraçá-la. 'LET'S LIVING ON THE EDGE' Sílvio! És tão grande miúdo. Mas esta minha admiração, e agora falo-te directamente já vem de trás, da primeira vez que te vi em palco. Longe de imaginar que nos íamos tornar amigos. E desta feita, mais uma vez o amor maior a ser o cupido desta amizade: o Teatro.
És de facto uma inspiração. Para os outros não sei. Não posso saber. Para mim, és. Só te tenho a agradecer pelo que dás e pelo que queres dar. A tua forma de viver tão genuína e altruísta faz de mim uma amiga tão babada. Percebes porque quero partilhar igualmente contigo momentos loucos?! Acredita que não desafio toda a gente que se cruza comigo para se aventurar nestas andanças. Só as que penso serem merecedoras de tal loucura.
Terminas, a teu tempo, esta tua maravilhosa aventura. Agradeço por me teres levado contigo. Obrigada por seres como és. Grande.