Ontem, foi dia de Teatro. Parece que ganho outro ânimo para o dito sabendo à partida que vou ao Teatro. Se me existe maior prazer do que ir ao Teatro, não se me manifesta. "Manhãs de Quietude" levou-me até ao Teatro dos Aloés.
Parece-me que cada vez se faz melhor, a ser possível, Teatro em Portugal. Pudesse eu, e corria-os a todos. O frio toma-me o corpo, e só mesmo o um amor assim me faz querer viver.
A peça, um monólogo, pelo já habitualmente brilhante, Jorge Silva.
A acção passa-se no café da Paz, e o desenrolar do texto por si só já é magnífico. O cenário, o actor, que estando na penumbra, a um canto de cena, preenche o palco por completo!
É de ir ver!
Das coisas de que mais gosto, é de ver actores na plateia. Sabe-me bem ver colegas de profissão a apreciarem o trabalho de outros. É tão bonito.
Cada vez mais sinto que me apaixonei pela arte certa. Saio sempre do Teatro com vontade de mais! É o meu verdadeiro amor, venha quem vier!
A noite compôs-se, a ser ainda possível melhor, uma vez que o Jorge fazia anos e partilhou com quem não conhece o seu dia!
Teatro é amor mútuo! O Jorge deu-nos e nós demos-lhe, amor!
Parabéns Jorge Silva. E obrigada!
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