terça-feira, 23 de setembro de 2014

A recusa por obrigação

23.09.2014

Se me existe uma enorme, quem sabe a maior, paixão que tenho, é o Teatro! É-o para sempre, e talvez mesmo, de sempre - ainda vou descobrir! O Teatro vive do publico, e num mundo feliz, o contrário acontecesse também.
 Nunca me senti presa com as minhas limitações. Será estranho, mas será verdade! As oportunidades surgem, e das piores coisas que existem é ter que deixá-las escapar.
HOJE aconteceu-me isso mesmo! Parecia um dia banal, como têm sido os meus, nos últimos meses, quando de repente, cai do céu um bilhete ganho por mim, mas principalmente PARA mim. Rejubilei! Há algum tempo que não vou ao Teatro por motivos pessoais, e este bilhete dourado vinha mesmo a calhar! "Que entusiasmo!" - pensei! Finalmente de volta à vida 'normal'. Quando questiono a possibilidade de levar alguém comigo, negam-ma! Como não será possível cair-me tudo?! Ser obrigada a recusar uma das minhas paixões por limitação pessoal! Nunca antes me tinha acontecido, e a sensação é horrível! Ainda mais horrível é quando sabemos a escassa estada da peças nas casas onde são acolhidas!
 Não é possível esquecer contratempos assim. Teatro não se "repõe", Teatro não se repete. Não é como um jogo que perdemos e podemos comprar outro igual. Não! Teatro é efêmero - mas ainda bem!

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