quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Recordar é Viver

18.Dezembro.2014

  Ontem o dia foi de festa. O meu Álvaro fez anos! Pois é, sou tia de um rapaz que completou 10 anos. Parece que foi ontem que soube que vinha aí um presente da irmã mais velha!
 Parabéns Álvaro!
 Depois da sessão de fisioterapia, que foi a última, pelo menos antes do Natal e por isso mais elaborado, foi tempo de abrir o álbum das recordações!
 Em tempos fui encenadora. Que bem me sabe escrever e partilhar sobre aquela que foi, a melhor fase da minha vida. Eu sei que sou "jovem", e que talvez ainda tenha muito que viver, mas garanto que, até então, a melhor fase da minha vida já passou.
 Recuemos a Julho 2011. Tão longe, mas tão perto! Se há tema que poderá saturar neste blog, é Teatro. Para mim, nunca será demais.
 Bateu a nostalgia!
 Passei a tarde a pensar no amor da minha vida. Entre pensar que me chega a época mais bonita do ano, e no final deste, predomina sempre o Amor.
 Em Julho de 2011, e depois de três anos de intensa vivacidade, culminou a melhor etapa da minha vida. Culminou a curto prazo, porque este Amor nunca será o fim de nada. Quanto mais vejo, mais quero ver. Escrevo-vos sobre a PAP - Prova de Aptidão Profissional! É a grande prova do curso de Teatro - aquela em que partilhamos a nu tudo o que vivemos durante três anos. Podia escrever "aprendemos", mas escrevo vivemos, pois eu ia para as aulas com o prazer imenso de quem está a absorver o amor!
 Ora, para a PAP escolhi um monólogo de uma grande peça, "As Três Irmãs" de Tchékov. Por ser um monólogo, não convinha passar os trinta minutos de representação. Plateia cheia, e coração a mil. Sei que nunca esquecerei aquele momento. Estava a ser avaliada, mas melhor do que isso, estava a ser observada pelas pessoas que me acompanharam neste projecto e as que mais me ensinaram nesta vida.
 Pude participar em projectos muito especiais ao longo deste caminho, mas a PAP ser-me-á sempre mais especial pelo facto de ter sido um projecto erguido a 100% por mim!
 Para remate de dia, fui assistir a uma leitura encenada de Boris Vian na minha segunda casa. Parabéns Rosa!

















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