sábado, 13 de dezembro de 2014

Bilhete Dourado

12.Dezembro.2014

 Ontem foi dia de almoço na Mamie. Para variar, desta vez fui almoçar à Mamie com a Madalena - tem a sua dinâmica. Mais uma experiência - e que experiência - em transportes públicos. Deste em particular, não tinha saudades. O tema imposto deste almoço foi a dinâmica natalícia que estamos a viver. Não queiram viver tudo de uma vez. Contarei posteriormente.
 Há uns dias atrás tinha combinado estar com a Rita. Ora, depois de acordarmos o dia, quase desmarquei devido à ida ao Teatro - felizmente, não se complicou. Um antigo professor nosso iria passar um filme na Cinemateca, "O Tempo Melhorado", queríamos ir ver o filme - que percebemos que não daria tempo devido à minha ida ao Teatro, mas sobretudo queríamos matar saudades daquele que foi talvez, o nosso melhor professor.
 Sem sucesso, o João Dias gosta de viver no limbo e posto isso, duas horas antes da apresentação oficial, acabava de montar o seu filme!
 Como tinha o tempo contado, viemos embora. Deixei a Rita no barco e rumei até junto da mãe - mãe e filha ao Teatro, que bom!
 Nunca digam "desta água, não mais beberei!" - encontrava-me mais uma vez na Ordem dos Arquitectos. É possível, mas tirar a mãe do trabalho é complicado. Lá saímos.
 Rumo: Teatro Meridional. Meta: Al Pantalone!
 Ora, a peça era às 21h30. Sem carro, por jantar e com bilhetes por levantar, não sabíamos o tempo que levaríamos até ao Poço do Bispo, portanto fomos andando.
 Claro que chegámos (muito) mais cedo que o suposto, por isso fomos jantar a uma tasquinha, um belo peixinho.
 Nunca tinha ido ao Teatro Meridional - uma grande falha pessoal, reconheço. A mãe já, por isso sabia exactamente onde ficava. Acabámos de jantar e seguimos.
 Tínhamos bilhetes para levantar. Além de ser apaixonada por Teatro, encanta-me o espaço físico. A casa enquanto Teatro Meridional é bastante simpático, e embora um pouco fora do centro, acolhedor.
 É possível, embora ainda tente, que não vá mais ao Teatro em 2014. Se assim for, estou bastante feliz com a minha "despedida" temporária.
 Indo ao que verdadeiramente interessa: "Al Pantalone", de Botequilha. Quando ouço ou leio boas críticas em relação a uma peça, a vontade de a ir ver passa a dobro. Assim foi e não desiludiu. Sala, Cenário, música, actores, interpretações, tudo nota 20. Suspeita serei, mas sei distinguir quando vejo uma peça que não me agrada. Expectativas (mais que) superadas. Al Pantalone é daqueles raros, mas bons casos de reposição. Embora efêmero, é bom saber que temos "a last chance".
 Entendamos Al Pantalone um pouco como "O Avarento" na medida em que, quanto mais tem, mais quer! Uma peça com tema da actualidade.
 Esta efemeridade está a acabar! Ide ver enquanto é tempo!
 Ainda que com dores do tempo, digo de sorriso na cara que tive um dia maravilhoso.














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