sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Sonoridade

05.Fevereiro.2015

 Fossem todas as semanas como esta, que os momentos menos bonitos da vida me passariam ao lado. Dar luz à criatividade de dia, ir ao Teatro à noite.
 Ontem, foi a vez de Meridional. Continuo sem perceber muito bem a razão pela qual certas peças estão tão pouco tempo em cena. Se as queremos realmente ver, temos de nos apressar!
 Eu quis!
 'O Som e a Fúria' - e porque queria eu tanto ver esta pela?! Pelo João, pois então.
 Vejamos esta peça como um mise en scène - onde existe uma necessidade de uma prévia explicação sobre a acção que irá decorrer. A peça inicia com uma breve leitura.
 A acção gira em torno da queda da família Compson, e é relatada por cada um dos irmãos, Benjy (Ruben Chama), Quentin (Filipe Araújo) e Jason (João Cabral) com a respectiva versão.
 O texto, dividido em quatro secções distintas, centra-se na ruína da família Compson que, num ambiente  de desintegração e constrangimento, luta para lidar com a dissolução da sua família e da sua reputação.
 Não existe diálogo, e a história  é contada directamente ao público. É uma abordagem diferente, mas igualmente interessante.
 Percebo que possa não entusiasmar os demais. Eu gostei!
 O cenário está interessante.

 Agora é tempo de criar. O tempo escasseia, e as ideias andam por aí soltas...




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