Ir ao Teatro uma vez por semana, é óptimo. Ir duas, é o sonho! P O C I L G A chamou-me à Culturgest. Ele não sabe, mas a verdade é que a força maior vem mesmo do Albano.
Não poderia, de todo, perder esta peça! A sua curta estadia deu-me o impulso necessário para ir ao encontro do bilhete dourado.
Agora que é Inverno - finalmente podemos-nos "queixar" ser Inverno - é normal as chuvas torrenciais. Que bom ser Inverno! Que bom usar três camisolas de lã!
Escrevo, e talvez possam constatar que nas minhas prosas predomine sempre o amor - não a palavra, mas a força dela!
Debaixo de chuva, lá fui eu comprar mais um bilhete dourado!
<Albano, vou-te ver! E não vou sozinha!>, pensei eu, encantada da vida! Melhor que uma rapariga apaixonada por esta que será a mais bonita das artes, são duas raparigas! Desafiei-a e fui com a minha Rita!
Embora a peça esteja muito pouco tempo em cena, não me vou prolongar, pelo simples facto de que o que se vive dentro de uma sala de Teatro não é possível passar para palavras!
Julian, personagem de Albano Jerónimo, um rebento da alta burguesia alemã comemora o seu vigésimo quinto aniversário. Com ele está a herdeira de outra grande família alemã, Ida. Ida tenta que Julian participe na marcha alemã, e os seus pais estão a favor, mas Julian não quer. Julian apaixona-se, mas nunca diz por quem. Julian está melhor agora e revela a Ida que a grande e inesperada fusão económica entre o pai e Herdhitze se baseou na troca de "uma história de porcos por uma história de judeus". -
E por aqui me fico.
Uma peça magnífica. Um elenco excepcional. Uma plateia composta. São os motes necessários para uma noite mágica. O espaço, numa só respiração, suspirava Teatro. E ainda vi a minha Júlia!
A chuva? Essa esqueci rápido.
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