25.Dezembro.2015
E chegámos à última semana do ano. De facto, este ano passou mesmo a correr! Infelizmente não consegui aqui vir com a assiduidade que gostaria.
Acho que é o primeiro em que consigo destacar momentos bonitos nos doze longos meses que finalizam.
A minha ausência por estas bandas deve-se a algum trabalho. Mas fica aqui a "promessa" de tentar ser mais assídua neste meu pequeno espaço.
Ora bem, fazendo um throwback mind, acho mesmo que este pode ter sido o meu ano. Consigo sentir isso, não sei se terá sido de facto, mas parece-me.
Estamos no Natal e pareceu-me a altura ideal para vir aqui rematar 2015. Foi um ano de vitórias, posso assim dizer.
Tive A experiência da minha vida - isso, garantidamente. E conheci pessoas que guardo para a vida! Todos os dias penso na Cornucópia, nas pessoas que conheci e nos amigos que fiz! Na altura escrevi sobre, mas nunca é demais agradecer ao Luis Miguel, ao Luis, à Cristina, à Sofia, à Linda, ao Sopas, à Anabela, ao Reixa, à Margarida, ao Rui, à Lara e ao António! É-me difícil verbalizar o que realmente sinto, porque nem todos entendem. É AMOR!
Quanto ao mundo do Teatro, deverá ter sido o ano em que me portei melhor! Fico surpreendida comigo com a quantidade de peças que consegui ver. Ainda assim, não vi tudo o que queria. Já viram que loucura, passei o ano a saltitar de Teatro em Teatro e mesmo assim não consegui ver tudo o que queria. Há mais peças de Teatro que tempo. VÃO AO TEATRO! (E, embora diga isto, a falta de tempo não é desculpa), SEMPRE que pude, fui ao Teatro!
Adoro o Natal, e este frio que o caracteriza. É um frio diferente!
Como já vai sendo hábito, tive um jantar de família a 24 e um almoço a 25. O serão de ontem foi animado, depois do jantar tive que chatear os avós, porque a estes já lhes custa aguentar até à meia-noite. Mas se é para viver esta quadra, que seja como deve ser!
A dinâmica foi semelhante, fizemos o amigo secreto. Este ano, calhou-me a Mamie. Infelizmente tive menos tempo para lhe oferecer um presente digno, mas ainda assim, penso e espero não tê-la desiludido! É a pessoa mais difícil a quem dar qualquer coisa, pelo facto de estarmos muito tempo juntas, a discrição tem um nível exigente. Não é fácil enganá-la, mas consegui que não descobrisse que era eu até ontem. Ofereci-lhe um livro. Pessoalmente, acho pouco, mas não tive realmente tempo e originalidade.
Não vejo como uma coisa má, uma vez que ao longo do ano, vou lhe dando pequenos miminhos, e faço-lhe bastante companhia. Temos uma relação realmente próxima!
Aos meus que andam lá fora, nunca são esquecidos! São lembrados diariamente com o maior amor e saudade possível! Quero muito voltar a estar convosco, e espero que seja para breve.
No início deste ano - e não viesse eu falar de Teatro - desenhei um calendário teatral! E a média de peças vividas até que não está mal de todo. Ainda assim, esforçar-me-ei para superar no novo ano que, devagarinho, se faz ouvir.
Neste campo, espero que 2016 seja um ano promissor e que consiga realmente ver tudo quanto queira. É realmente aquilo que me faz feliz. Não é preciso muito!
Nem todo o ano é feito de vitórias, mas não vejo isto como uma derrota. A minha melhor amiga foi fazer o primeiro semestre deste ano escolar a Macau, imaginem! Macau, adorava! Infelizmente não a consegui ir visitar, porque as viagens são realmente caras. Nunca pensei dizer isto assim, mas "VIVA A TECNOLOGIA", graças a ela, falamos todos os dias. Se bem que Ser presente e Estar presente seja momentos diferentes. Mas podemos Ser sempre presentes uma da outra, e não foi o facto dela estar no outro lado do mundo que nos afastou. A pouco e pouco a aventura dela chega ao fim, ainda que, com dois meses pela frente, tenha muito para viver! Chegará até mim com o amor que a carateriza e com mil histórias e aventuras para me contar!
Outra "ausência" que se fez sentir este ano, e desta vez, na família, foi a minha irmã Marta. Por motivos que todos nós conhecemos tão bem, decidiu emigrar, por uns tempos, rumo ao Norte da Europa. Mais uma vez, temos que agradecer à tecnologia que, embora tão longe, nos faz parecer tão próximos. Felizmente, a Marta veio cá passar o Natal, e posto isso já podemos matar as saudades que se fizeram sentir nestes últimos meses!
Não me consigo despedir de 2015 sem antes falar de três pessoas especiais - porque já o são - que conheci este ano. Ter entrado na Nova mudou o meu ritmo de trabalho. A todos os níveis. Até a mim me surpreendo...
E foi exactamente aqui que eu percebi que NUNCA É TARDE PARA FAZER AMIGOS! E eu tenho uma sorte desgraçada por ter conhecido a Leonor, o Rui e o Alexandre. Não consigo explicar, mas sei o que estou a dizer. Sei que vou estar com eles três anos intrinsecamente, mas sei também que os vou querer para o resto da vida! Fazer amigos é realmente a melhor coisa do mundo, (melhor ainda que chocolates milka)!
Estou naquela fase louca da vida em que tenho que os chatear todos os dias. E já não os vejo há uma semana, mas quero saber deles! São-me especiais. E esta experiência está a ser mais enriquecedora pelo facto de os ter comigo! A eles, desejo um ano 2016 muito especial!
E com este post me despeço do ano que finda. Até voltar aqui, que será breve, vou engordar e ser feliz!
Feliz Natal.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Cornucópia
17.Outubro.2015
Entre aulas, estudo e trabalhos para fazer, ironicamente pouco tempo me resta para escrever. De repente, o ritmo da vida mudou. A rotina mudou. A própria vida mudou.
Este fim-de-semana lá fui eu àquela já minha bonita casa. A Cornucópia. Para assistir a uma conversa sobre a mais recente produção da própria. O Hamlet!
Recuemos agora um pouco no tempo, onde a casa se me dá a conhecer.
Pasolini. Nunca pensei que este nome me traria pessoas tão bonitas e de uma sensibilidade extrema.
Estudei Teatro já lá vão uns anos. O gosto, esse terá nascido comigo. A minha relação com o Teatro não consigo explicar por palavras, mas sei que, como eu, muitas pessoas, hoje amigos, sentem o mesmo.
Quando fui ver "Pílades" ao D. Maria, apaixonei-me. Apaixonei-me pela história. Apaixonei-me pelas personagens. Apaixonei-me pela Companhia. Mas sobretudo, pelos actores.
Que isto acontecesse, nunca pensei como impossibilidade. Agora, que um dia mais tarde, pudesse conhecer e fazer parte desta família, isso nunca me teria passado pela cabeça!
Desde então, tentei sempre seguir o passos dessas pessoas que me fazem querer brilhar a seu lado. Isac, Sílvio, Guilherme, João, Rita, Bernardo, e sobretudo, Luís Miguel!
Sábado, e desde então a digerir, recebo a notícia de que o Luís Miguel se irá retirar das tábuas fundadas aquando findar o último espectáculo de Hamlet em Almada.
Não vai para a reforma, que é na Cornucópia que ele está bem. Doravante apenas encenará. O brilho, esse só mudou de lado.
O Luís Miguel não é Homem de estar em casa a ver televisão. Continuará a encenar e a dirigir actores como tão bem sabe!
Aprendi e CRESCI com o Luís Miguel!
O seu legado, esse está muito bem guardado com a família que construiu na Cornucópia. Saber que existe um Ser que o Luís Miguel vê como se fosse o próprio em jovem, é um privilégio. Conhecer esse Ser é O privilégio.
Guilherme, e agora falo-te directamente. A primeira vez que te vi em cena (e talvez já terá sido tarde, devido à história de peso que a Cornucópia tem), foi no "Pílades". E não me perguntes porquê, mas de facto não consegui tirar os olhos de ti. Nunca. E pensava em como gostava de te conhecer. Entretanto, e sem explicação possível, aconteceu.
Desde então que tento não perder um espectáculo teu!
Falando do / no presente. Ninguém o diz, mas todos o pensam. Tens em mãos a maior preciosidade da vida. Saberás! O amor que te foi depositado. E o amor que depositas, comove-me! E quero que saibas que é uma honra e um prazer conhecer-te. Saber que viste uma peça comigo em cena. WOOOW. Nunca acreditei ser possível. Obrigada. Sou uma privilegiada por te conhecer e poder acompanhar o teu trabalho.
Só tenho a agradecer a esta Casa por me ter recebido tão bem!
Entre aulas, estudo e trabalhos para fazer, ironicamente pouco tempo me resta para escrever. De repente, o ritmo da vida mudou. A rotina mudou. A própria vida mudou.
Este fim-de-semana lá fui eu àquela já minha bonita casa. A Cornucópia. Para assistir a uma conversa sobre a mais recente produção da própria. O Hamlet!
Recuemos agora um pouco no tempo, onde a casa se me dá a conhecer.
Pasolini. Nunca pensei que este nome me traria pessoas tão bonitas e de uma sensibilidade extrema.
Estudei Teatro já lá vão uns anos. O gosto, esse terá nascido comigo. A minha relação com o Teatro não consigo explicar por palavras, mas sei que, como eu, muitas pessoas, hoje amigos, sentem o mesmo.
Quando fui ver "Pílades" ao D. Maria, apaixonei-me. Apaixonei-me pela história. Apaixonei-me pelas personagens. Apaixonei-me pela Companhia. Mas sobretudo, pelos actores.
Que isto acontecesse, nunca pensei como impossibilidade. Agora, que um dia mais tarde, pudesse conhecer e fazer parte desta família, isso nunca me teria passado pela cabeça!
Desde então, tentei sempre seguir o passos dessas pessoas que me fazem querer brilhar a seu lado. Isac, Sílvio, Guilherme, João, Rita, Bernardo, e sobretudo, Luís Miguel!
Sábado, e desde então a digerir, recebo a notícia de que o Luís Miguel se irá retirar das tábuas fundadas aquando findar o último espectáculo de Hamlet em Almada.
Não vai para a reforma, que é na Cornucópia que ele está bem. Doravante apenas encenará. O brilho, esse só mudou de lado.
O Luís Miguel não é Homem de estar em casa a ver televisão. Continuará a encenar e a dirigir actores como tão bem sabe!
Aprendi e CRESCI com o Luís Miguel!
O seu legado, esse está muito bem guardado com a família que construiu na Cornucópia. Saber que existe um Ser que o Luís Miguel vê como se fosse o próprio em jovem, é um privilégio. Conhecer esse Ser é O privilégio.
Guilherme, e agora falo-te directamente. A primeira vez que te vi em cena (e talvez já terá sido tarde, devido à história de peso que a Cornucópia tem), foi no "Pílades". E não me perguntes porquê, mas de facto não consegui tirar os olhos de ti. Nunca. E pensava em como gostava de te conhecer. Entretanto, e sem explicação possível, aconteceu.
Desde então que tento não perder um espectáculo teu!
Falando do / no presente. Ninguém o diz, mas todos o pensam. Tens em mãos a maior preciosidade da vida. Saberás! O amor que te foi depositado. E o amor que depositas, comove-me! E quero que saibas que é uma honra e um prazer conhecer-te. Saber que viste uma peça comigo em cena. WOOOW. Nunca acreditei ser possível. Obrigada. Sou uma privilegiada por te conhecer e poder acompanhar o teu trabalho.
Só tenho a agradecer a esta Casa por me ter recebido tão bem!
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Ao regresso
25.Agosto.2015
Infelizmente não escrevo quando quero ou me apetece. Embora este espaço seja livre de canones ou regras, gosto de ser algo coerente nos meus rascunhos. A vontade existe, mas sem criatividade, pouco me atrevo.
Há dias, e de hoje não passa, que ando para escrever sobre uma bonita aventura. Não minha, mas de um amigo, que eu acho que deve ser partilhada. E escrevo sobre isto porquê? Não fui com ele. Não a vivi com ele. Não vivi o que ele viveu. Mas apesar de isto tudo, consegui entrar na brecha que ele construiu entre a viagem e as pessoas que cá deixou.
É tão bom quando se cruzam pessoas bonitas na nossa vida. Melhor ainda, quando se tornam nossas amigas. Hoje dedico esta publicação ao meu amigo Sílvio. Amigo. Sim. Com A grande. Não consigo imaginá-lo de outra forma porque gosto desde miúdo inexplicavelmente. Sinto uma enorme admiração, e gosto dele tão genuinamente que o considero um pequeno-grande amigo. (Pequeno só por ser mais novo), porque de facto, o adjectivo que melhor o caracteriza é: GIGANTE!
O Sílvio tornou-se uma inspiração. Com ele, e ele saberá depois de me ler, aprendi a acreditar que realmente é possível. E um abraço a este rapaz recarrega-nos forças para tanto tempo! «Sílvio, no nosso próximo abraço entraremos em apeneia!» Um mês e tanto longe, é demais.
O Sílvio propôs-se a uma aventura que se calhar muitos gostariam de viver - eu gostava - mas que nem todos se predispõem a abraçá-la. 'LET'S LIVING ON THE EDGE' Sílvio! És tão grande miúdo. Mas esta minha admiração, e agora falo-te directamente já vem de trás, da primeira vez que te vi em palco. Longe de imaginar que nos íamos tornar amigos. E desta feita, mais uma vez o amor maior a ser o cupido desta amizade: o Teatro.
És de facto uma inspiração. Para os outros não sei. Não posso saber. Para mim, és. Só te tenho a agradecer pelo que dás e pelo que queres dar. A tua forma de viver tão genuína e altruísta faz de mim uma amiga tão babada. Percebes porque quero partilhar igualmente contigo momentos loucos?! Acredita que não desafio toda a gente que se cruza comigo para se aventurar nestas andanças. Só as que penso serem merecedoras de tal loucura.
Terminas, a teu tempo, esta tua maravilhosa aventura. Agradeço por me teres levado contigo. Obrigada por seres como és. Grande.
Infelizmente não escrevo quando quero ou me apetece. Embora este espaço seja livre de canones ou regras, gosto de ser algo coerente nos meus rascunhos. A vontade existe, mas sem criatividade, pouco me atrevo.
Há dias, e de hoje não passa, que ando para escrever sobre uma bonita aventura. Não minha, mas de um amigo, que eu acho que deve ser partilhada. E escrevo sobre isto porquê? Não fui com ele. Não a vivi com ele. Não vivi o que ele viveu. Mas apesar de isto tudo, consegui entrar na brecha que ele construiu entre a viagem e as pessoas que cá deixou.
É tão bom quando se cruzam pessoas bonitas na nossa vida. Melhor ainda, quando se tornam nossas amigas. Hoje dedico esta publicação ao meu amigo Sílvio. Amigo. Sim. Com A grande. Não consigo imaginá-lo de outra forma porque gosto desde miúdo inexplicavelmente. Sinto uma enorme admiração, e gosto dele tão genuinamente que o considero um pequeno-grande amigo. (Pequeno só por ser mais novo), porque de facto, o adjectivo que melhor o caracteriza é: GIGANTE!
O Sílvio tornou-se uma inspiração. Com ele, e ele saberá depois de me ler, aprendi a acreditar que realmente é possível. E um abraço a este rapaz recarrega-nos forças para tanto tempo! «Sílvio, no nosso próximo abraço entraremos em apeneia!» Um mês e tanto longe, é demais.
O Sílvio propôs-se a uma aventura que se calhar muitos gostariam de viver - eu gostava - mas que nem todos se predispõem a abraçá-la. 'LET'S LIVING ON THE EDGE' Sílvio! És tão grande miúdo. Mas esta minha admiração, e agora falo-te directamente já vem de trás, da primeira vez que te vi em palco. Longe de imaginar que nos íamos tornar amigos. E desta feita, mais uma vez o amor maior a ser o cupido desta amizade: o Teatro.
És de facto uma inspiração. Para os outros não sei. Não posso saber. Para mim, és. Só te tenho a agradecer pelo que dás e pelo que queres dar. A tua forma de viver tão genuína e altruísta faz de mim uma amiga tão babada. Percebes porque quero partilhar igualmente contigo momentos loucos?! Acredita que não desafio toda a gente que se cruza comigo para se aventurar nestas andanças. Só as que penso serem merecedoras de tal loucura.
Terminas, a teu tempo, esta tua maravilhosa aventura. Agradeço por me teres levado contigo. Obrigada por seres como és. Grande.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
FESTIVAL DE ALMADA
4 a 18. Julho.2015
Hoje falo-vos da 32ª Edição do Festival de Almada. Depois de um longo - espero que o maior - período sem aqui vir, sinto a necessidade de escrever e partilhar.
Confesso ter tido momentos em que a vontade era maior que a inspiração, e é por essa mesma razão que não escrevi. Este meu espaço é um lugar sagrado para mim. Embora o partilhe convosco, sei que posso escrever tudo quanto me apeteça.
Ora, e haverá melhor tema para a reaproximação a esta necessidade?! Claro que não.
Às vezes penso que os sinais da vida estão só à espera de serem vistos. Não havia melhor pessoa para partilhar esta experiência que o António. Ou talvez houvesse, mas eu não queria.
Todo o Festival foi uma aventura, a começar pelo facto de acontecer na outra margem do rio. Quando a rotina entra no corpo, passa tudo a automático. Durante quinze dias, lá ia (quase) diariamente até Cacilhas. Nunca andei tanto tempo seguido de barco, e apercebi-me que é o mais giro dos "transportes públicos". Ter que atravessar o rio todos os dias enche-nos os pulmões de ar puro.
Com todas as armas à disposição, e eu sem nunca ter ido ao Festival de Almada. Foram precisas TRINTA E DUAS EDIÇÕES para a mia se estrear. E esta foi bastante especial, com motivos de sobra . A amizade deverá ser o maior deles. Equilibrando com o amor a esta arte - entenda-se - que desde há sete anos é coisa séria.
O pessoal do Teatro é malta bem gira, e que bem me sabe sentir fazer parte. E tão bom que é perceber que o Festival consegue trazer tanta diversidade de público. É literalmente dos oito aos oitenta.
Entre trinta e um espectáculos à disposição, consegui ver muito bons. Destaco quatro em particular, porque de facto me marcaram de tão bons que são: "Hamlet", "A menina Júlia", "Ballet Gulbenkian" e "Al Pantalone".
Os melhores sinónimos que encontro para Teatro são: magia, veracidade e amor. Para mim. Em Lisboa, temos Teatro de sobra, é só escolher. O Teatro nacional está a crescer e cada vez é melhor.
Nunca viajei muito - com alguma pena - por isso ter um Festival de Teatro que me traz o que se anda a fazer lá fora com esta bela arte é óptimo.
Hoje falo-vos da 32ª Edição do Festival de Almada. Depois de um longo - espero que o maior - período sem aqui vir, sinto a necessidade de escrever e partilhar.
Confesso ter tido momentos em que a vontade era maior que a inspiração, e é por essa mesma razão que não escrevi. Este meu espaço é um lugar sagrado para mim. Embora o partilhe convosco, sei que posso escrever tudo quanto me apeteça.
Ora, e haverá melhor tema para a reaproximação a esta necessidade?! Claro que não.
Às vezes penso que os sinais da vida estão só à espera de serem vistos. Não havia melhor pessoa para partilhar esta experiência que o António. Ou talvez houvesse, mas eu não queria.
Todo o Festival foi uma aventura, a começar pelo facto de acontecer na outra margem do rio. Quando a rotina entra no corpo, passa tudo a automático. Durante quinze dias, lá ia (quase) diariamente até Cacilhas. Nunca andei tanto tempo seguido de barco, e apercebi-me que é o mais giro dos "transportes públicos". Ter que atravessar o rio todos os dias enche-nos os pulmões de ar puro.
Com todas as armas à disposição, e eu sem nunca ter ido ao Festival de Almada. Foram precisas TRINTA E DUAS EDIÇÕES para a mia se estrear. E esta foi bastante especial, com motivos de sobra . A amizade deverá ser o maior deles. Equilibrando com o amor a esta arte - entenda-se - que desde há sete anos é coisa séria.
O pessoal do Teatro é malta bem gira, e que bem me sabe sentir fazer parte. E tão bom que é perceber que o Festival consegue trazer tanta diversidade de público. É literalmente dos oito aos oitenta.
Entre trinta e um espectáculos à disposição, consegui ver muito bons. Destaco quatro em particular, porque de facto me marcaram de tão bons que são: "Hamlet", "A menina Júlia", "Ballet Gulbenkian" e "Al Pantalone".
Os melhores sinónimos que encontro para Teatro são: magia, veracidade e amor. Para mim. Em Lisboa, temos Teatro de sobra, é só escolher. O Teatro nacional está a crescer e cada vez é melhor.
Nunca viajei muito - com alguma pena - por isso ter um Festival de Teatro que me traz o que se anda a fazer lá fora com esta bela arte é óptimo.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Retorno à realidade
30.Abril.2015
A vontade persistiu, a falta de tempo é que não me permitiu certa coerência na actualização. Retomo agora o tempo necessário que gosto de dar à escrita.
Durante o último mês e meio, vivi uma experiência que garantidamente não me voltará a acontecer. As oportunidades surgem em tempo efémero e não se repetem.
Estive rodeada de pessoas bonitas, num espaço bonito. Nunca é tarde para fazer amigos! Não tinha ainda tido a experiência profissional de trabalhar num grupo de teatro a sério - ou seja, fora de aulas.
É uma realidade completamente diferente. Temos que estar a cem por centro no projecto. Muitas horas de trabalho, e poucas de descanso é a formula para a felicidade!
Ter trabalhado na Cornucópia trouxe-me uma segurança pessoal que talvez, inconscientemente, andasse à procura. Agora que terminou, começo a conseguir distanciar-me e visualizar cada minuto - e foram muitos. A força apoderou-se mim, e foi essa mesma que me fez crescer. Hoje penso que me teria arrependido se não me tivesse proposto àquela audição, a 26 de Fevereiro. O tempo voa. As lembranças permanecem. Guardo. Lembrar-me-ei toda a vida esta minha experiência. O culminar resulta de um grupo de pessoas bonitas que levo e guardo comigo para sempre. Ter podido voltar a fazer aquilo que realmente gosto foi maravilhoso. É maravilhoso!
Estar outra vez num palco e sentir o público a gostar e a divertir-se com o que está a ver, é a melhor sensação do mundo!
Não existem palavras possíveis de agradecimento ao Luís Miguel Cintra e a toda a equipa Cornucópia pela experiência proporcionada e pela bagagem que me deram!
Ao António, Sopas, Reixa, Rui, Anabela, Margarida e Lara um obrigada incondicional pela disponibilidade e vontade com que me receberam! Guardo-vos com amor, com todo o meu amor! Ter-vos conhecido e fazerem parte de mim - porque o fazem, vale a vida!
Penso-vos diariamente, e desejo um próximo encontro em breve. Porque o será! Porque quero e preciso. Será estranho durante uns tempos, não nos vermos todos os dias, mas será amor quando nos juntarmos de novo para nos abraçarmos!
A vontade persistiu, a falta de tempo é que não me permitiu certa coerência na actualização. Retomo agora o tempo necessário que gosto de dar à escrita.
Durante o último mês e meio, vivi uma experiência que garantidamente não me voltará a acontecer. As oportunidades surgem em tempo efémero e não se repetem.
Estive rodeada de pessoas bonitas, num espaço bonito. Nunca é tarde para fazer amigos! Não tinha ainda tido a experiência profissional de trabalhar num grupo de teatro a sério - ou seja, fora de aulas.
É uma realidade completamente diferente. Temos que estar a cem por centro no projecto. Muitas horas de trabalho, e poucas de descanso é a formula para a felicidade!
Ter trabalhado na Cornucópia trouxe-me uma segurança pessoal que talvez, inconscientemente, andasse à procura. Agora que terminou, começo a conseguir distanciar-me e visualizar cada minuto - e foram muitos. A força apoderou-se mim, e foi essa mesma que me fez crescer. Hoje penso que me teria arrependido se não me tivesse proposto àquela audição, a 26 de Fevereiro. O tempo voa. As lembranças permanecem. Guardo. Lembrar-me-ei toda a vida esta minha experiência. O culminar resulta de um grupo de pessoas bonitas que levo e guardo comigo para sempre. Ter podido voltar a fazer aquilo que realmente gosto foi maravilhoso. É maravilhoso!
Estar outra vez num palco e sentir o público a gostar e a divertir-se com o que está a ver, é a melhor sensação do mundo!
Não existem palavras possíveis de agradecimento ao Luís Miguel Cintra e a toda a equipa Cornucópia pela experiência proporcionada e pela bagagem que me deram!
Ao António, Sopas, Reixa, Rui, Anabela, Margarida e Lara um obrigada incondicional pela disponibilidade e vontade com que me receberam! Guardo-vos com amor, com todo o meu amor! Ter-vos conhecido e fazerem parte de mim - porque o fazem, vale a vida!
Penso-vos diariamente, e desejo um próximo encontro em breve. Porque o será! Porque quero e preciso. Será estranho durante uns tempos, não nos vermos todos os dias, mas será amor quando nos juntarmos de novo para nos abraçarmos!
sexta-feira, 27 de março de 2015
Dia MUNDIAL DO TEATRO
27.Março.2015
E chegámos a dia 27 de MARÇO - Dia MUNDIAL do TEATRO!
Pessoalmente o MELHOR dia do Ano! O Teatro está em nós desde o primeiro batimento cardíaco. Nascemos todos com a sensibilidade do actor - cabe-nos, no entanto, apurá-la! Ser actor é cada vez mais a profissão mais altruísta que existe, é aquela em que damos vida a diversas pessoas, mas nunca esperando alguma coisa em troca! Ler Teatro, Fazer Teatro são momentos que toda a gente deveria experimentar um dia - Teatro é VIDA! O gosto que sinto pela Arte em questão é indescritível! Não seria possível a Vida sem Teatro. Ensina-nos a construirmos o nosso Eu. Sou feliz por saber que existe um dia na minha vida em que o posso homenagear! Vão ao Teatro hoje e SEMPRE! Teatro ensina-nos a Viver, a Pensar, e o mais importante - a Ser FELIZ!
Para mim, dos melhores dias do ano, de grande prazer pessoal! Arte esta, que cada vez menos está envolvida no ser humano! Acreditem ou não, a felicidade de uma pessoa depende, entre outra coisas, da arte de representar. O teatro é o movimento artístico mais altruísta que existe, onde os actores se despem de si próprios para darem vida a novas pessoas e darem a conhecer aos espectadores essas mesmo!
Não é artista quem quer. Podem pensar que sim. Ser artista requer um amor, uma disponibilidade pessoal, um altruísmo que nem toda a gente se prontifica a libertar. Não será por mal, não será egoísmo, mas de facto, nem toda a gente pode ser artista!
O Teatro e o eu é uma relação - uma relação pressupõe uma entrega de ambas as partes, pois bem, o Teatro é isso mesmo, é uma entrega à arte.
Seja profissional ou amador, FAÇAM TEATRO ! Com amigos, conhecidos, desconhecidos, FAÇAM TEATRO ! Não percam a oportunidade de irem HOJE ao Teatro, por todo o pais existem óptimas peças em cena! Vamos ver TEATRO, hoje e sempre!
Acharão que nada faço da vida, mas luto diariamente para tentar alcançar o título de artista - talvez nunca o venha a ter, mas é, de facto, um objectivo por que luto. Não são precisos espectadores a todo o instante. Eu sei que luto, e para já, basta.
O artista sente uma necessidade de criar, sentido igual necessidade em ver obras alheias à dele. Criar para si. Criar para o outro. O artista é um conjunto de pequenas observações ao longo da sua vida. Falo do artista comum, fazedor da arte - mas no entanto, darei ênfase ao actor - artista que melhor conheço.
O actor não é um ser comum. É um ser sensível à arte de representar. À arte de se dar ao outro. Sim: dar-se ao outro é uma arte! E nem todo o Ser se predispõe a dar-se!
O Teatro predispõe as armas, e tu, o corpo. O Teatro e o actor são como uma relação amorosa. Uma relação carnal! Fazer Teatro é a relação de amor que melhor compreendo. E o amor não se deve compreender, mas viver! Pois bem, eu vivo o Teatro! Eu tento viver, pois é a maneira mais próxima do amor verdadeiro que tenho. E preciso. Eu preciso do Teatro para viver. É pelo Teatro que quero viver!
E chegámos a dia 27 de MARÇO - Dia MUNDIAL do TEATRO!
Pessoalmente o MELHOR dia do Ano! O Teatro está em nós desde o primeiro batimento cardíaco. Nascemos todos com a sensibilidade do actor - cabe-nos, no entanto, apurá-la! Ser actor é cada vez mais a profissão mais altruísta que existe, é aquela em que damos vida a diversas pessoas, mas nunca esperando alguma coisa em troca! Ler Teatro, Fazer Teatro são momentos que toda a gente deveria experimentar um dia - Teatro é VIDA! O gosto que sinto pela Arte em questão é indescritível! Não seria possível a Vida sem Teatro. Ensina-nos a construirmos o nosso Eu. Sou feliz por saber que existe um dia na minha vida em que o posso homenagear! Vão ao Teatro hoje e SEMPRE! Teatro ensina-nos a Viver, a Pensar, e o mais importante - a Ser FELIZ!
Para mim, dos melhores dias do ano, de grande prazer pessoal! Arte esta, que cada vez menos está envolvida no ser humano! Acreditem ou não, a felicidade de uma pessoa depende, entre outra coisas, da arte de representar. O teatro é o movimento artístico mais altruísta que existe, onde os actores se despem de si próprios para darem vida a novas pessoas e darem a conhecer aos espectadores essas mesmo!
Não é artista quem quer. Podem pensar que sim. Ser artista requer um amor, uma disponibilidade pessoal, um altruísmo que nem toda a gente se prontifica a libertar. Não será por mal, não será egoísmo, mas de facto, nem toda a gente pode ser artista!
O Teatro e o eu é uma relação - uma relação pressupõe uma entrega de ambas as partes, pois bem, o Teatro é isso mesmo, é uma entrega à arte.
Seja profissional ou amador, FAÇAM TEATRO ! Com amigos, conhecidos, desconhecidos, FAÇAM TEATRO ! Não percam a oportunidade de irem HOJE ao Teatro, por todo o pais existem óptimas peças em cena! Vamos ver TEATRO, hoje e sempre!
Acharão que nada faço da vida, mas luto diariamente para tentar alcançar o título de artista - talvez nunca o venha a ter, mas é, de facto, um objectivo por que luto. Não são precisos espectadores a todo o instante. Eu sei que luto, e para já, basta.
O artista sente uma necessidade de criar, sentido igual necessidade em ver obras alheias à dele. Criar para si. Criar para o outro. O artista é um conjunto de pequenas observações ao longo da sua vida. Falo do artista comum, fazedor da arte - mas no entanto, darei ênfase ao actor - artista que melhor conheço.
O actor não é um ser comum. É um ser sensível à arte de representar. À arte de se dar ao outro. Sim: dar-se ao outro é uma arte! E nem todo o Ser se predispõe a dar-se!
O Teatro predispõe as armas, e tu, o corpo. O Teatro e o actor são como uma relação amorosa. Uma relação carnal! Fazer Teatro é a relação de amor que melhor compreendo. E o amor não se deve compreender, mas viver! Pois bem, eu vivo o Teatro! Eu tento viver, pois é a maneira mais próxima do amor verdadeiro que tenho. E preciso. Eu preciso do Teatro para viver. É pelo Teatro que quero viver!
terça-feira, 24 de março de 2015
A chegada da Primavera
23.Março.2015
Ontem nem tempo tive de aqui vir, tal era o feliz cansaço que me pairava pelo corpo. Tive um dia tão bonito, e partilhei-o com pessoas de quem gosto muito!
O tempo a meu favor.
Ora, agora em ensaios, o tempo torna-se escasso, mas acho que ontem o consegui esticar um pouco. Festejei com um pequeno-almoço tardio, um almoço um pouco rápido demais, um maravilhoso ensaio, a rematar com um jantar em óptima companhia. No meio de tanta correria, ainda tempo houve para poder abraçar a minha Filipa! Que dia intenso.
O dia até estava mais ou menos planeado, mas confesso que cheguei a pensar não ter tempo físico para chegar a todo o lado. Consegui!
25 primaveras - acho que ainda me estou a habituar a este número que me acompanhará ao longo deste novo ano.
Estou feliz. Estou feliz porque estou a fazer aquilo que mais gosto. Estou feliz porque o estou a fazer com pessoas maravilhosas.
Que aprendizagem!
É tão bom ter amigos tão bonitos! Ter amigos que vêm a Lisboa com o desejo de passar tempo de qualidade connosco. O grande Rui, em viagem, parou em Lisboa para jantarmos. Pude, finalmente conhecer a Ana - que adorei! Saí do ensaio, e fui ter com eles.
Minutos antes disto, abracei a minha Filipa! Foi o encontro-foguete mais rápido que tive, mas foi tão bom como se tivesse um dia inteiro com ela. É magia Filipa, é magia.
O dia começou cedo, com direito a pequeno-almoço prolongado com a minha Eli. Já não nos víamos há uns tempos e que melhor dia haveria para matar saudades?! Só este, pois então.
Não vi todas as minhas pessoas que gostava, mas com as que tive fizeram-me o dia.
O B R I G A D A!
Ontem nem tempo tive de aqui vir, tal era o feliz cansaço que me pairava pelo corpo. Tive um dia tão bonito, e partilhei-o com pessoas de quem gosto muito!
O tempo a meu favor.
Ora, agora em ensaios, o tempo torna-se escasso, mas acho que ontem o consegui esticar um pouco. Festejei com um pequeno-almoço tardio, um almoço um pouco rápido demais, um maravilhoso ensaio, a rematar com um jantar em óptima companhia. No meio de tanta correria, ainda tempo houve para poder abraçar a minha Filipa! Que dia intenso.
O dia até estava mais ou menos planeado, mas confesso que cheguei a pensar não ter tempo físico para chegar a todo o lado. Consegui!
25 primaveras - acho que ainda me estou a habituar a este número que me acompanhará ao longo deste novo ano.
Estou feliz. Estou feliz porque estou a fazer aquilo que mais gosto. Estou feliz porque o estou a fazer com pessoas maravilhosas.
Que aprendizagem!
É tão bom ter amigos tão bonitos! Ter amigos que vêm a Lisboa com o desejo de passar tempo de qualidade connosco. O grande Rui, em viagem, parou em Lisboa para jantarmos. Pude, finalmente conhecer a Ana - que adorei! Saí do ensaio, e fui ter com eles.
Minutos antes disto, abracei a minha Filipa! Foi o encontro-foguete mais rápido que tive, mas foi tão bom como se tivesse um dia inteiro com ela. É magia Filipa, é magia.
O dia começou cedo, com direito a pequeno-almoço prolongado com a minha Eli. Já não nos víamos há uns tempos e que melhor dia haveria para matar saudades?! Só este, pois então.
Não vi todas as minhas pessoas que gostava, mas com as que tive fizeram-me o dia.
O B R I G A D A!
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